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26 de dezembro de 2012

OSSOS SECOS

 
Quando olho ao meu redor vejo o vício, a doença, a miséria, a dor, eu vejo a morte. Eu vejo o homem seguindo a sua própria vontade, acreditando em mentiras. Eu vejo as leis dos homens indo contra as leis de Deus. Claro! Pois o homem quer tornar certo aquilo que é errado, aquilo que é dele.

Não vejo a fé de Abraão e nem o coração de Davi, apenas vejo a mentira se tornar verdade e a verdade apenas poesia. A cada dia que vivo vejo mais pessoas viverem vazias e não consigo entender como. Já fui vazio e sei o quanto dói, sei que não se compara ao que vivo hoje. Tamanho o privilégio de Cristo viver em mim.
...

E então eu lembro que ele é, que ele faz, e eu continuo sendo aquele garoto vazio e que quem me enche é ele! Eu me lembro o quanto sou apaixonado pelo pecado mesmo sabendo do seu poder destrutivo. Então me vejo privilegiado por haver algo maior do que essa paixão e eu ter sido alcançado por esse algo.

É exatamente nessa hora que vejo quem eu sou e quem Deus fez, e vejo o quão maravilhosa é a misericórdia, pois ela recicla o homem, transforma lixo em vasos de honra.

E quando olho pro pecado e sinto o mais profundo desejo de ser dele, percebo o quão poderoso o meu Deus é, percebo que ela me faz andar e me faz resistir ao pecado. Por mais que o meu desejo seja grande a minha fé é maior. Clamo para que Deus alcance a todos como me alcançou, pois é inexplicável essa fonte, essa fortaleza. Eu vejo a derrota e vivo a vitória. E tenho a certeza que posso ver a vitória através da minha fé.

Esse mundo está ao meu redor, muito mais próximo do que eu gostaria, ele me influencia constantemente e espera a chance de me matar. Sim! Eu sei que ele quer me matar.

Não tenho medo! Pois maior é quem está em mim. Eu não vou mais fugir como um covarde. Eu enfrento esse medo com toda a fúria do meu coração. Eu me levanto pra batalha, pois posso dar vida a ossos secos. Me levanto pois não me conformo em ver apenas ossos secos ao meu redor, eu quero ver vida, eu quero ver fé, eu quero ver Deus!
 
Por Hugo Sobral Silva

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