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20 de dezembro de 2012

NAVIO

 
Em um imenso oceano encontra-se um navio. A escuridão da noite não lhe permite enxergar terra firme. O navio se vê vulnerável, sem esperança de segurança.

Vulnerável, pois esse oceano se faz em traiçoeiras ondas, ondas que não apenas deixam o navio perdido sem direção, como o fazem não saber se atravessará a noite com vida.

O mundo jaz em trevas e muitos navegam por essa escuridão. Envoltos pela escuridão, se tornam navios à deriva, pois se sujeitam às ondas não conhecendo caminho algum.

Em meio ao oceano enxergo um farol, ele me mostra que existe esperança, me mostra para onde devo ir e assim deixo de ser um navio à deriva.

As ondas continuam, levam-me para direita e para esquerda, mas agora vejo o caminho, vou em direção ao farol com todas as minhas forças.

Quantos estão à deriva e já se renderam ao agir das ondas, encontram-se sem esperança de chegar à terra firme. Eles passam pela vida, mas não vivem pois ainda não viram que só há vida em Deus.

Minha pequena luz eu vou deixar brilhar. Com todas as minhas forças, com tudo o que sou brilharei para que os navios possam navegar na mesma direção que eu, possam navegar na direção da cruz.

Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está nos céus.

Eu sou a luz do mundo. Assim como um dia pude enxergar o farol que me trouxe esperança e me deu forças para navegar e não mais me sujeitar à escravidão das ondas, à escravidão do pecado. Hoje procuro brilhar para que esse mundo seja iluminado pelo rei da glória, o único que emite luz.

Por Hugo Sobral Silva


 

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