Em um imenso oceano encontra-se um
navio. A escuridão da noite não lhe permite enxergar terra firme. O navio se vê
vulnerável, sem esperança de segurança.
Vulnerável, pois esse oceano se
faz em traiçoeiras ondas, ondas que não apenas deixam o navio perdido sem
direção, como o fazem não saber se atravessará a noite com vida.
O mundo jaz em trevas e muitos
navegam por essa escuridão. Envoltos pela escuridão, se tornam navios à deriva,
pois se sujeitam às ondas não conhecendo caminho algum.
Em meio ao oceano enxergo um
farol, ele me mostra que existe esperança, me mostra para onde devo ir e assim
deixo de ser um navio à deriva.
As ondas continuam, levam-me para
direita e para esquerda, mas agora vejo o caminho, vou em direção ao farol com
todas as minhas forças.
Quantos estão à deriva e já se
renderam ao agir das ondas, encontram-se sem esperança de chegar à terra firme.
Eles passam pela vida, mas não vivem pois ainda não viram que só há vida em
Deus.
Minha pequena luz eu vou deixar
brilhar. Com todas as minhas forças, com tudo o que sou brilharei para que os
navios possam navegar na mesma direção que eu, possam navegar na direção da
cruz.
Assim brilhe também a vossa luz
diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso
pai que está nos céus.
Eu sou a luz do mundo. Assim como
um dia pude enxergar o farol que me trouxe esperança e me deu forças para
navegar e não mais me sujeitar à escravidão das ondas, à escravidão do pecado.
Hoje procuro brilhar para que esse mundo seja iluminado pelo rei da glória, o
único que emite luz.
Por Hugo Sobral Silva
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