Quando eu e Aline começamos a namorar não conhecíamos a
Jesus, não éramos crentes.
Obviamente nosso relacionamento não seguia os princípios
cristãos. Mesmo assim, ela era bem difícil, num bom sentido da palavra. Na fase
da conquista, por exemplo, me deparei com, no mínimo, uns três
"nãos", mas persisti, fui confiante e insistente, e consegui iniciar
um relacionamento com aquela que hoje é a mãe da minha filha Anabella. Na fase
do namoro, obviamente, não consegui o
que um jovem, que não conhece a Cristo, almeja conseguir com sua namorada: o
sexo! Embora meus desejos se aflorassem muito para isso, nunca obtive êxito.
Hoje digo "graças a Deus".
No entanto, tínhamos alguns momentos "quentes" em
nosso relacionamento que sempre despertavam o desejo pelo sexo.
Após um ano de namoro, decidimos por Cristo juntos, no mesmo
dia. Nossa vida foi transformada, também fui batizado no Espírito Santo naquele
ginásio de um colégio na cidade de Resende, Rio de Janeiro, em abril de 2003.
Sabia que algo diferente havia acontecido.
Porém, em nosso "namoro" ainda aconteciam aqueles
"momentos quentes" e sabíamos que aquilo não era saudável para nós e,
se continuássemos, poderíamos terminar mal. Certo dia, ouvindo uma palestra com
um médico cristão sobre namoro, ouvi uma definição da palavra "sexo"
que me deixou boquiaberto, e, a princípio achei que aquele ministro estava
exagerando em seu conceito. Ele disse, enfaticamente, que "sexo é a
introdução de um órgão masculino em um feminino". Parece óbvio e coisas do
tipo ouvimos desde cedo. No entanto, naquela noite soou bem diferente pra mim,
pois naquele mesmo instante me veio à tona nossos "momentos quentes"
onde o desejo pelo sexo era ativado e só aumentava. Percebi que cada momento
desses era iniciado por um "BEIJO DE LONGA DURAÇÃO". Sim. Sutilmente,
o "beijo" estava sendo o início de uma estrada para a perdição em
nosso relacionamento. Mas graças à Deus, aquela instrução veio ao nosso
encontro e nos deu a chance de mudarmos essa rota, assim como pode estar
acontecendo com você neste exato momento em que lê esse artigo.
Em acordo, eu e a Aline tomamos uma decisão radical que
mudou a rota do nosso relacionamento de uma vez por todas. Tal decisão nos
tirou do perigo de cairmos em tentação e nos levou para o caminho da santidade.
Cremos, piamente, que foi uma direção de Deus e tivemos tamanha consciência do
poder desta escolha. Decidimos nos beijar somente após o altar, no casamento.
Isso mesmo, paramos radicalmente de nos beijar. É claro que sustentar essa
decisão foi difícil, nos víamos em momentos de grande tentação para que
acontecesse o beijo de longa duração, mas nos mantivemos firmes naquilo que
propomos em nosso coração.
Cremos que recebemos vários livramentos e, hoje, com onze
anos de relacionamento, formamos uma família feliz, o sexo veio na hora certa,
nossa filha também, enfim. Sabemos que por causa dessa decisão de esperar pelo
momento apropriado para o sexo, hoje, usufruimos dos benefícios de tal escolha
radical. Somos felizes!
Isso não é uma regra para seu relacionamento. Para nós, foi
uma decisão que mudou o rumo da nossa história. No entanto, se o beijo tem
levado você a esse limiar do pecado, talvez seja seu momento de tomar a mesma
decisão radical que tomamos.
Quando existe verdadeiro amor, o simples fato de a pessoa
estar com você vale muito mais do que um beijo. Se a pessoa te ama realmente,
ela estará disposta a esperar o momento do altar. Aí sim, você irá beijar
muitooooooooo.
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Deus te abençoe grandemente!
Por Leandro Almeida
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