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1 de fevereiro de 2013

HUBBLE

 
Quando eu era um filhote tinha a vontade de ter um telescópio, enxergar o universo exercia um fascínio sobre mim. Imaginava-me próximo a tudo isso. Hoje é impossível olhar para as estrelas e não pensar em Deus, me perco na grandiosidade de sua criação. Vejo beleza nas árvores, nas águas, no fogo, mas nada se compara ao universo.

Enfim, enxergar as estrelas ainda faz meus olhos brilharem, ainda imagino o prazer em enxergá-las de perto, através do telescópio. Deus faz meus olhos brilharem, ver o seu brilho com os olhos da fé é o melhor da vida, o meu maior prazer.

Como quero enxergá-lo mais de perto, o Espírito Santo é o meu telescópio e através da oração enxergo cada vez mais. A intensidade desse telescópio me faz íntimo do meu Deus, me faz próximo dele. A vontade de enxergar a eternidade cada vez mais de perto é o meu fôlego para mergulhar mais fundo, me entregar totalmente em adoração e santidade.

Que um dia eu enxergue há 78 milhões de anos luz, que possa fechar os olhos e enxergar um brilho muito mais forte que o das estrelas, não mais um universo infinito e sim um Deus eterno.
 
Por Hugo Sobral Silva

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