Nada substitui o perfeito,
por mais belas que as imperfeições do mundo possam ser, uma vez experimentado
aquilo que é perfeito nunca mais elas nos suprirão.
Ligamos a televisão na
expectativa de conhecer uma máquina de sonhos, procuramos viajar nas páginas do
mais renomado best seller, desfrutamos das mais belas orquestras e degustamos
os melhores queijos e froots. Porém, nada disso substitui aquele momento em que
ficamos a sós com o nosso Deus, nada substitui o nosso secreto.
Por mais que as linhas
tortas do mundo pareçam ser escritas pelo dedo de Deus, vamos percebendo que
não vivemos sua vontade boa, perfeita e agradável e não estamos caminhando em
direção a ela. Bate a saudade do simples, daquelas linhas retas que só precisam
ser enxergadas e percorridas.
Eu quero linhas retas,
viver como Jesus, ser simples. Desse modo, como os queijos, ouço a música, ando
na montanha russa, curto o meu dia, mas sempre priorizo a presença de Deus.
Como a saudade é grande
quando me distancio um pouco de Deus, a presença dele faz falta. Eu sinto falta
da voz que fala ao meu coração, do vento que sopra em minhas narinas.
Não há saudade como essa,
pois apenas ela se baseia na necessidade, eu só preciso de ti, Senhor. Não é
uma sensação de querer estar perto, é uma sensação de não conseguir estar
longe. A saudade não é amenizada por uma foto ou um vídeo, apenas pela real
presença.
Eu busco o próprio Deus,
pois sei que ele está a porta e bate. Sei que quando bato a porta se abre, que
quando procuro eu encontro. Eu sei pra onde ir, simplesmente me achego diante
do trono de Deus onde serei novamente cheio do seu rio, até que transborde e
mate a saudade de todos à minha volta. Todos que como eu não conseguem mais
viver sem ele.
Por Hugo Sobral Silva
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