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18 de maio de 2012

Vale a pena dar uma segunda chance?

Às vezes é necessário ter coragem para tomar determinadas decisões, seja para reatar um relacionamento ou para colocar de vez um ponto final.

Relacionamento é sempre uma coisa complicada. Um sentimento arrebatador, uma paixão incontrolável pode aparecer no pior momento da vida e não se desenrolar. Em outros casos, o estilo de vida do casal pode atrapalhar a união e levar cada um para um lado. Mas será que vale a pena dar uma segunda chance a um relacionamento frustrado?

Histórias de amores que vão e vem não são difíceis de encontrar. O raro são os reencontros que deram certo. Érika Fagundes, 24 anos, é protagonista de uma destas exceções. A analista de mídias sociais conheceu seu marido quando ambos eram crianças. Eles tinham sete e nove anos, respectivamente. Um casamento entre as famílias aproximou os dois.

Naquela época nada apontava a história de amor que estava para nascer. Aos quinze anos o jovem rapaz mudou-se de cidade com a família. Érika viu o futuro marido pouquíssimas vezes nos sete anos seguintes. Finalmente, quando completou 14 anos a paixão eclodiu e a analista de mídia começou um namoro, sem muito compromisso com o garoto de 18 anos, na época.

"Mas, depois de um ano e cinco meses, decidimos nos separar por conta da distância e por interesses diferentes. Nesse meio tempo nos relacionamos com outras pessoas. Depois de três anos separados, ele voltou para São Paulo e, com ele, a minha paixão reacendeu. Mas nesse período eu estava com outra pessoa", lembra Érika.

O romance parecia inevitável. A moça e o ex-namorado se encontravam em diversas ocasiões. "Aqueles encontros acabaram fazendo com que nós voltássemos a namorar. Eu enxerguei quanto tempo eu perdi longe dele", confessa. Após nove meses de namoro os dois se casaram e hoje vivem felizes. "Tiramos dessa distancia um aprendizado, e hoje somos mais maduros e temos um casamento sólido", afirma Érika.

Infelizmente nem todos têm a mesma sorte. Bruna Amélia Dante, advogada, 29 anos, conta que aos 19 anos conheceu Rodrigo, seu colega de faculdade. O romance começou na sala de aula, porém as festas e o clima de universidade inviabilizaram o relacionamento.

"Nós sempre brigávamos por diversos motivos. Meus pais moravam no interior e durante os feriados eles me esperavam em casa para passar uns dias com eles. O Rodrigo nunca queria me acompanhar, gostava de ficar por aqui e ir para festas com a galera", lembra Bruna.

O romance não resistiu à imaturidade do casal e eles decidiram romper. Após alguns semestres Rodrigo decidiu terminar o curso em outra universidade. Os dois nunca mais se viram. O reencontro aconteceu sete anos depois, quando Bruna tinha 26 anos. "Meu cliente tinha uma audiência marcada. Ao chegar ao fórum, para a minha surpresa, vi que Rodrigo era o advogado que defendia a outra parte", revela a advogada.

Os dois ficaram surpresos com a maneira que se reencontraram. A partir daquele dia eles não perderam mais contato e decidiram sair para conversar. O papo virou romance e o casal reatou poucos meses depois. "Mais uma vez o namoro não deu certo. Rodrigo continuava festeiro, até mulherengo. Eu confesso que tive minha parcela de culpa. Sempre fui muito ciumenta. E depois de muitasbrigas, idas e vindas e até ofensas, decidimos romper. Desta vez foi definitivo", lamenta Bruna.

A advogada bem lembrou que, às vezes, o problema pode não ser o namoro retomado. "Não acredito que o problema seja o romance reatado. Não acho que tenha gosto de café requentado, como dizem. O problema de verdade se dá quando as pessoas não mudam em nada seus defeitos no tempo em que estão separadas. Como foi o meu caso", opina.

Fonte: Vila mulher


 

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