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17 de março de 2012

O pai, a mãe e a avó de Timóteo


Todos os irmãos que moravam em Listra e Icônio falavam bem de Timóteo. (Atos 16.2) Filho de um casamento misto (o pai era grego e a mãe, judia), Timóteo vivia em Listra, na Licaônia, não muito longe de Tarso, na Cilícia, de onde Paulo era.

A mãe (Eunice) e a avó (Loide) provavelmente tenham se tornado cristãs por ocasião da primeira viagem missionária, quando Paulo e Barnabé passaram por lá. Timóteo teria cerca de 20 anos e, quem sabe, tenha sido um dos cristãos que encontraram Paulo semi-morto e caído no chão depois de seu apedrejamento (2Tm 3.10-11).

Não consta que o pai de Timóteo tenha se convertido nem ao judaísmo nem ao cristianismo, apesar da boa influência da sogra, da esposa e do filho. Por nunca ter aderido à religião da esposa, o pai não permitiu que Timóteo fosse circuncidado ao nascer (16.3).

Apesar disso, Timóteo foi educado nas Sagradas Escrituras desde menino (2Tm 3.15). A fé cristã das três gerações era muito sincera (2Tm 1.5). Tudo isso fez com que Timóteo, apesar de jovem e das paixões da mocidade (2Tm 2.22), tivesse um excelente comportamento e chamasse a atenção de todos os crentes tanto de Listra como da cidade próxima, Icônio. Isso é muito significativo. Mais tarde essa boa conduta seria exigida dos diáconos e presbíteros. Exatamente na carta endereçada a Timóteo, Paulo diz que “o bispo deve ser homem que ninguém possa culpar de nada” (2Tm 3.2).

O jovem Timóteo tinha reputação tão boa na região que Paulo resolveu levá-lo consigo e com Silas na viagem que estavam realizando em prol do evangelho. Paulo chamava tanto Silas (Tt 1.4) como Timóteo (1Tm 1.2) de filhos. Além de filhos, eram “companheiros de trabalho” (2Co 8.23).

Fonte: Ultimato jovem

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