Antes de a música “Galhos secos” se transformar no maior “meme” das últimas semanas, o hit religioso já trouxe alegria para o repertório de muitos artistas.
Criado pela banda paulistana Exodos em 1970, a faixa popularmente conhecida como “Para nossa alegria” virou assunto ao ser cantada por Jefferson, Mara e Suelen, em vídeo que contabilizou quase 14 milhões de acessos em 20 dias. Veja o vídeo.
Por causa do sucesso, a música vai voltar ao repertório do Catedral, banda gospel que regravou a música em 1993. “Estamos sendo obrigados a voltar a tocar”, explica Kim, vocalista do Catedral, em entrevista ao site G1 da globo. “Os fãs estão pedindo muito. Vamos começar uma nova turnê e tocaremos ‘Galhos secos’, porque virou uma febre. Queremos fugir do lance cômico. O pessoal curtiu a música e está procurando saber como ela é mesmo. Viram um vídeo engraçado, mas a música e a letra despertaram um interesse na galera”, analisa.
O cantor lembra que a versão feita por sua banda, incluída no disco duplo “Está consumado”, foi a primeira a dar uma roupagem mais roqueira para a música. “A gravação de ‘Galhos secos’ mais famosa foi feita pelo Catedral. A letra da música e a informação que ela leva são muito sérias, parece até uma oração.” A faixa, bem mais pesada do que a versão acústica e caseira famosa no YouTube, deve dar novo gás aos shows de divulgação do novo disco “Maior idade musical”, com o qual o trio de pop rock comemora 22 anos de carreira.
Som Maior e Exodos
Kim conta que conheceu “Para nossa alegria” por meio de uma gravação de um grupo chamado Som Maior, que fez sucesso com canções religiosas nas décadas de 1980 e 1990. “Ela era do início da música evangélica no Brasil. A primeira gravação é de uma tal banda Exodos, do começo dos anos 70, mas só conheci mesmo com o Som Maior”, explica.
Kim conta que conheceu “Para nossa alegria” por meio de uma gravação de um grupo chamado Som Maior, que fez sucesso com canções religiosas nas décadas de 1980 e 1990. “Ela era do início da música evangélica no Brasil. A primeira gravação é de uma tal banda Exodos, do começo dos anos 70, mas só conheci mesmo com o Som Maior”, explica.
A tal banda Exodos, autora da música, tem como principal integrante Osvayr Agreste. “Escrevi quando tinha 13 anos, foi a primeira que fiz”, conta Osvayr ao G1. Ele recorda que a canção foi composta para ser tocada em uma Igreja Batista em Pirituba, na Zona Norte da capital paulista. O grupo Exodus existiu entre 1970 e 1977. Hoje, o músico tem 55 anos e é contador. Nas horas vagas, ainda compõe “músicas de evangelização”, nas palavras dele.
“Tínhamos amigos que estavam entrando no caminho das drogas, por causa dos festivais, do amor livre, do movimento hippie. Eles fumavam maconha, usavam entorpecentes. Escrevi a música por causa da vontade de falar do amor de Deus de uma forma diferente. Gostávamos da sonoridade do rock, do Pink Floyd, do Genesis”, justifica. Segundo ele, a letra foi escrita para “pegar pessoas destruídas e mortas e trazê-las de novo para a vida e para a sociedade”. “Ela virou um hino das casas de recuperação”, conclui.
Com informações g1 /Diário Gospel
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