Levanta a mão quem nunca sentiu ciúme pelo menos uma vez na vida.
Quando se fala em ciúme as opiniões se dividem. Enquanto uns o classificam como o tempero do amor, outros garantem que ele é o veneno do amor.
Acredito que seja impossível exterminar o ciúme dos relacionamentos. No auge da paixão é comum que uma pessoa queira que a outra só tenha olhos pra ela e isso leva a diferentes níveis de ciúme.
O problema é deixar ele chegar ao ponto de tornar o relacionamento uma chatice. A insegurança e a possessividade desgasta. E quando o ciúme é exagerado, a criatividade fica tão exagerada quanto ele.
Conseguimos imaginar as situações mais cabeludas, horrorosas e até impossíveis de se acreditar. Somos capazes de encontrar justificativas plausíveis para todas as nossas desconfianças e, em questão de segundos, transformamos a pessoa amada em traidora, falsa, mentirosa, entre outros adjetivos desagradabilíssimos.
Nesse momento é melhor respirar fundo e analisar o que é real e o que é apenas fruto da sua imaginação. E o que imaginamos pode machucar mais do que o que realmente acontece.
A doutora Rosana Braga acredita que o ideal é que os parceiros reservem um espaço na relação para falarem sobre o ciúme e a insegurança que muito provavelmente os dois vão sentir uma hora ou outra.
Sugiro que o ciúme não seja um bicho-papão correndo atrás do amor. Mas que ele seja o que é: um sentimento que deve ser cuidado, sobre o qual deve ser conversado. Assim, juntos, um poderá esclarecer as desconfianças do outro sem julga-lo como louco ou qualquer coisa do gênero.
Com informações da Doutora Rosana Braga
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