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11 de abril de 2013

ECO

O som se propaga, faz do leão o rei da selva e estabelece o convívio do homem. Embreaga nossos ouvidos ao ponto de nos fazer embreagar o mundo ao nosso redor. Tem o poder de destruir e construir vidas, de estabelecer o pecado e a santidade.

Forte e intensa expressão de fé, tanto quando as palmas se chocam quanto quando os pés machucam o chão. O ouvir gera a fé e a fé gera o falar. Sons harmônicos em virtude de acordes e arpejos me inspiram a continuar, sons desagradáveis em virtude da inexperiência me levam a continuar.

O mundo grita na esperança de ser resgatado, o diabo grita no intuito de me derrubar e o Espírito grita na vontade de me fazer enxergar.

O som do Espírito abre os olhos do meu coração ao ponto de me fazer enxergar o trono do meu Deus. Afinal, a luz sempre procedeu do seu trono e jamais cessou, eu que mantinha meus olhos fechados por não ouvir.

Não há poesia e nem canção que se compare a esse som, o som que muito ouviu Adão e que gritou ao mundo através da cruz, o som que vivo foi ouvido por muitos, mas que a nem todos abriu os olhos, o som que não apenas foi gritado naquela cruz, mas que ecoa aos nossos corações.

O som sempre foi, sempre é e sempre será Deus! Gritado por Jesus ou ecoado pelo Espírito Santo, sempre será Deus.

Que o caminho, a verdade e a vida continue ecoando ao ponto de ser mais ensurdecedor que o pecado. Que o mundo escute esse eco, que a igreja fortaleça a acústica no Brasil, na China e em todo o mundo. Ele ecoa todo o tempo, quem ouvirá? Quem obedecerá? Quem abrirá os olhos? Quem enxergará o trono? Enxergará a cruz?
 
POR HUGO SOBRAL SILVA

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